quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Movimento de mulheres defende intersetorialidade de políticas públicas como norte do Maceió Mais Segura


Participação intensa e muitas propostas marcaram a consulta pública especialmente dirigida às mulheres e seus grupos representativos, realizada na tarde desta quarta-feira (4/11) Prefeitura de Maceió.O Plano Integrado de Promoção ao Direito Humano à Segurança (Maceió Mais Segura), na opinião de grande parte das participantes da consulta, deve ter como norte a intersetorialidade de políticas públicas.


As representantes de ONGs, instituições públicas e privadas e movimentos de mulheres sugeriram a instalação de mais creches, para que as crianças não fiquem trancadas em casa ou expostas à violência; mais centros de referência para vítimas de violência; mais delegacias específicas para atendimento à mulher; cursos de qualificação profissional e geração de renda, para fomento ao esporte, lazer e cultura; e escola em tempo integral.


Para o secretário de Direitos Humanos, Segurança Comunitária Cidadania, Pedro Montenegro, a intersetorialidade das políticas públicas deve ser mesmo o fio condutor do plano. “A consulta aos diversos setores da sociedade está acontecendo justamente para garantir que o plano contemple propostas amplas, capazes de nortear políticas públicas interligadas, envolvendo diversos órgãos públicos, instituições e entidades parceiras”, destacou Montenegro.

Durante a consulta pública também foi sugerido que o Conselho Municipal da Condição Feminina passe a funcionar na estrutura da Semdisc, a exemplo de demais Conselhos de Direitos que devem migrar para a secretaria.

Participaram da consulta, representantes das Secretarias Municipais de Saúde e Assistência Social; da Guarda Municipal; das Secretarias de Estado da Saúde e da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos; do da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros; do Núcelo Temático Mulher e Cidadania (Ufal) da Casa Abrigo Viva a Vida, do Creas; do Conselho Municipal da Condição Feminina; da Câmara Municipal; Maternidade Escola Santa Mônica-Uncisal; do Curso de Psicologia do Cesmac;

Também marcaram presença na consulta pública integrantes do Fórum de Entidades Autônomas de Mulheres; da CUT/Alagoas; do Sinteal; da Associação das Mulheres Advogadas de Alagoas; da Associação de Lésbicas de Alagoas; das Mulheres do PSB; do Movimento Dando as Mãos, da ONG Mulungu; da Associação de Moradores do Benedito Bentes; da ONG Maria Mariá; do Desafio Jovem; da Associação do Pau d’ Arco; do Instituto Brasileiro Movimento Negro; e do Grupo Propaz.